Revoluções por Minuto na “Dança dos Macacos”

De forma especial, o post de quarta vem pra segunda, uma vez que, é difícil ficar ausente diante de tantos acontecimentos. Da Minha Mente pro Mundo se manifesta da mesma forma como muitos outros pelo Brasil e pelo mundo, no entanto, será que estou no caminho certo?

Acredito que o termo revolução, seja bem empregado neste contexto e, por favor, não entendam isto como uma guerra. Sua etimologia é: “grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo... movimento de revolta contra o poder... que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais.”

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Olhando o cenário atual, é maravilhosa toda a forma de manifestação livre, pacifica e com objetivos definidos, buscando mudanças justas em vários setores do nosso Brasil.

Isso reforça os olhares não só para questões do “PASSE LIVRE”, 

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mas também, para outras situações que necessitam de atendimento tanto quanto os problemas de transportes públicos.

Posso falar da saúde e de como o trânsito tomado pelos carros, que tem na redução do IPI um mega incentivo para compra deles por mais e mais brazucas, torna difícil o acesso às redes hospitalares. 

Uma ideia seria a união entre as montadoras para projetar melhores ônibus, por exemplo, ao invés de carros e mais carro. Isto também é um negócio que pode ser rentável.

E ainda reclamam que as manifestações não podem acontecer na Avenida Paulista, já que isto, dificultaria o acesso aos hospitais.

Governada de SAMPA! O acesso já é complicado sem manifestações. Quando o relógio bate às 6h., “nenhuma caveira joga xadrez”. Ninguém anda mais na Avenida 23 de Maio, uma das principais vias de acesso à região da Paulista a partir das 18h00min. E vocês ainda tem... como diria a minha mãe: “a pachorra” de dizer que uma manifestação por lá, é o problema?

Talvez a solução seja o “panelaço” igual Los Hermanos?

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Como dito no início, é maravilhoso que todos possam se manifestar... protestar e expressar livremente suas opiniões, no entanto, será que estas simples ideias estão sendo executadas da melhor forma?

Concordo com o Eduardo Spohr, quando ele diz: “O único protesto realmente eficaz é o boicote. Se a galera deixar de comprar os ingressos, se os estádios estiverem vazios, se ninguém se apresentar como voluntário para trabalhar na Copa, rapidinho essa palhaçada de aumentar as passagens (e os demais preços) acaba, mas para isso o povo tem q se unir.”

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Jung dizia ser um “defensor do indivíduo contra o obscurecimento da consciência pela imediatez de um inconsciente com o qual, não ocorre nenhum confronto consciente”.

Digo que temos consciência de muitas coisas e seguir em manifestações e boicotes, nos faz sair de um estado cômodo, inerte e inconsciente, onde evitamos o confronto e apenas nos defendemos. Não digo brigar, “sair na porrada”, só fazer valer um direito constitucional de ir e vir, além da liberdade de se expressar por diversos meios.

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Gostaria de voltar a questão dos estádios de futebol e dizer que as vaias “gentilmente” direcionadas para nossa Dama de Vermelho que, surpreendentemente não vestia a cor,

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foram um verdadeiro festival de hipocrisia, pois muitos brasileiros que lá estavam, apreciavam o jogo “sentados” sobre: macas de hospitais, remédios, ambulâncias, salários reajustados de policiais, esgoto, ônibus, metrô, trem, asfalto e por ai vai... coisas que poderiam ter acontecido, mas não aconteceram.

Diante de muitos problemas e necessidades, talvez Skinner estivesse dando risada de tantos reforços positivos dados aos milhares de “ratinhos” sentados nas arquibancadas, afinal, que bom que podemos ter esta diversão pagando 200 mangos ou mais pra ver um jogo, enquanto mais de 50% dos brasileiros não tem acesso a esgoto, por exemplo.

E pra ajudar a compor este pet center, a única coisa que posso dizer pra galera dos estádios é: DANCEM MACACOS... DAAAAAAAANCEM...

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Fonte:

pt.wikipedia.org

ibge.gov.br

Presente e futuro – C.G. Jung