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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Do beijo na boca até o beijo na axila: como é bom beijar


Dar beijos na boca é bom de mais! Este gesto é uma maneira do demonstrar afeição pela pessoa. Isto pode variar desde respeito até mesmo sedução e desejo sexual.
Os contos mais antigos sobre o beijo datam de 2.500 a.C. Os registros obtidos foram encontrados nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia.
A história também conta que na Suméria, antiga Mesopotâmia, enviar beijos para os Deuses era muito comum entre as pessoas. 
Era uma prática também entre os gregos e romanos, beijar os guerreiros quando estes voltavam dos combates.
E pensando na volta da batalha, esta foto famosa, mostra um marinheiro dando um beijo de cinema em uma enfermeira. Eles comemoravam o fim da segunda guerra mundial.


Imagem retirada de: casionalidades.wordpress.com

E como o mundo beija ou já beijou?
Beijo grego e persa
Na Grécia antiga o beijo na boca ou no rosto, só era permitido para quem fosse do mesmo nível social. Já pra quem era menos favorecido, um simples beijo no rosto era o que restava.
Os homens persas do mesmo nível hierárquico davam beijos na boca em sinal de respeito. Se o cara fosse do baixo escalão, era no rosto mesmo.
Roma
Ai são vários tipos de beijo: beijobasium, dado na boca entre conhecidos; o osculum, entre amigos íntimos; o suavium, entre amantes. Os nobres influentes, podiam beijar na boca dos imperadores. Mas como na história nada é bom pra quem tem menos poder meu amigo, quem era lá da “ralé”, só podia beijar nas mãos. E quem estivesse em um nível mais abaixo ainda (tudo é possível), dava aquela ajoelhadinha e mandava ver numa bitoquinha no pé do Imperador.
Renascença
“O início da micareta”. Na Inglaterra, quem visitava um conhecido deveria, em sinal de respeito, beijar o anfitrião, sua esposa, filhos e até os bichos de estimação. Todos na boca (olha o sapinho)! O mais engraçado é que no século 17, Oliver Cromwell proibiu os beijos aos domingos. Poxa... vamos dar um descanso, não é mesmo?
Brasil do século 18
Que beijo que nada! O lance era um belo de um beliscão. Bastava isso para demonstrar o seu afeto ao companheiro.
Esquimó
Na língua dos esquimós, a palavra “beijar” é sinônimo de “cheirar”. Por isso que, na hora de dar um “beijo de esquimó”, esfregam-se os narizes. No Brasil não é tão diferente, já que no Nordeste, dar um “cheiro” também significa “beijar”.
O beijo de língua
Importado da França! Surgiu por volta de 1920. Porém, eles não assumem a criação desta obra tão difundida em nossas culturas ocidentais, pois lá, o beijo francês, ou de língua, é conhecido como beijo inglês. Eu até acredito devido aos fatos registrados nas linhas acima.
Beijo na axila
Como o beijo tem diferentes significados, na África do Sul, a troca de saliva é um ato repulsivo para a tribo dos Thonga, pois a boca é encarada como a fonte da vida e o dono deve ter cuidado para não a contaminar. Agora, dando um passeio pela nova Guiné, é possível encontrar uma tribo que ao invés de dar um beijo de despedida, dá uma passadinha de mão na axila do companheiro e, depois, manda ver esfregando o cheiro dele pelo seu próprio corpo. Olha ai a origem do “beijo com cheiro”.
O que nossa mente é capaz de inventar, não é mesmo? Ideias que dão a um simples gesto, um significado tão profundo.
Fonte: super.abril.com.br


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