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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Um certo Poe

Se vocês acharam que Da Minha Mente pro Mundo havia simplesmente... sumido, se enganaram. Está mais ativa do que nunca. Apenas uma pausa para executar outras ideias.

E por conta disso, os posts agora acontecerão religiosamente as quartas e sextas-feiras. Como eu gosto muito da sexta, começarei hoje mesmo. Ficamos assim então: todas as sextas e quartas, pronto!

Mas por onde recomeçar... ah, já sei: por um conto bem curtinho e sem nome, inspirado em um "certo Poe" e adaptado por mim.


"Então ali... usando roupas que não eram suas e delirando, delirando e delirando... estava ele. Assim foi encontrado no dia 03/10/1849. E mesmo após quatro dias, nada dizia com coerência. Chamava constantemente por alguém com o nome “Reynouds”. Seria ele o seu salvador ou apenas um um anjo da morte a espera de seu último raio de luz? Por fim, pronunciou suas últimas palavras: “It’s all over now. write Eddy is no more”.

Edgar Allan Poe... 

...foi um poeta, inventor do gênero “ficção policial” e “papa” da literatura gótico/fantástica. Escreveu, editou e criticou. Suas histórias nos levam até os mistérios mais macabros.
Mas e quando a ficção se torna realidade?
Se pensarmos que toda obra é uma projeção de seu autor, talvez a sua vida e morte tenham sido um complexo e completo conto. Já pensaram nisso? Teria ele executado sua última obra indo da teoria ao extremo da prática? Sido protagonista de sua última criação? Nunca saberemos! Até onde nossas ideias nos levam, não é mesmo?
Sabe-se que os dois últimos anos de sua vida foram obscuros. Que pretendia casar-se novamente em 1849. Por conta disso, viajou para Baltimore, sua terra natal em 27/09/1849. Jantou com amigos e partiu às 4  da manhã, mas nunca chegou ao seu destino!
As realizações de Poe são frutos de boas ideias que também, resultaram em bons filmes. Por isso, recomendo:
- Muralhas do Pavor, com o aterrorizante Vincent Price;
- A Orgia da Morte;
- The Raven (O Corvo);
E para quem curte série, não deixem de acompanhar The Following e Contos do Edgar.
Como não poderia faltar... confiram também os seus contos:
“Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curioso, tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecida ouvi o que parecia o som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
Uma visita, eu me disse, está batendo a meus umbrais.
É só isso, e nada mais.”.



2 comentários:

  1. Encantador o tom que foi usado na narrativa inicial que se esticou ao longo da postagem. Senti um certo tom gótico da escrita... Abrçs

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  2. Obrigado!

    Foi só uma foma de reverenciar a este grande poeta, ainda que bem longe da qualidade de suas obras.

    Abraços!

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