“Se algo pode dar errado, dará”. – Edward A.
Murphy
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Seguindo por esta linha, seria o imprevisto algo planejado? Destinado ao erro? Quer dizer, se existe
algum jeito de uma tarefa dar errada,
é porque nós “escolhemos a dedo” a opção do erro?
Não pretendo ir por uma linha filosófica, mesmo porque, a
formulação desta lei de Murphy foi dada pelo próprio, em constatação a um fato, uma pane em
um aparelho. Este registrava os batimentos cardíacos e a respiração de pilotos
mediante a desaceleração de aeronaves.
Obviamente seria ótimo considerar a prevenção dos imprevistos, análise de riscos e tal.
Mas ai... qual seria a graça? Bom mesmo é ali no calor da emoção, com ações
rápidas e criativas para sair das “saias justas”, ou não?
Um dos grandes imprevistos
da história certamente aconteceu no Vietnã.
Situações de risco que implicavam em viver ou morrer e neste contexto, pouco
importa o lado, pois eram seres humanos na mira de armas e bombas.
Enquanto tropas e
helicópteros americanos ocupavam o Vietnã,
vietnamitas do norte usaram uma
estrutura primitiva, porém, eficaz: longos e profundos túneis.
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Eles eram escavados com as
mãos e com pás. Atingiam até 20 metros de profundidade e em torno de 120
quilômetros de extensão, abrigando milhares de pessoas durante vários meses.
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Em Cu Chi, a cerca de 70 quilômetros a sudeste de Saigon, havia túneis que se estendiam por debaixo das bases
inimigas, criando entre os americanos a lenda dos fantasmas vietcongues. Eles apareciam de repente, metralhavam tudo
e a todos e simplesmente... sumiam.
Em virtude da situação não há o que festejar, no entanto, cabia
aos americanos lidar com tais imprevistos.
Entrar nos túneis não era a melhor ideia, já que eles eram feitos
considerando as medidas pequenas dos habitantes locais e ficar entalado lá, definitivamente não seria algo interessante.
É claro que sabemos das ofensivas, bombardeios, agente laranja, ataques planejados ou, seriam estes, imprevistos diante de imprevistos que saiam de pequenos
buracos no chão?
Difícil responder, no entanto, soldados de ambos os lados estavam diante de situações com fortes
indicações para o erro e mesmo uma vitória diante de tantas perdas e sofrimento, poderia ser considerada
como um erro.
Olhando por um lado diferente, a força dos imprevistos pode ir além da simplicidade de retirar a sujeira
da manteiga passada no pão, remarcar um voo ou reunião ou, chamar um fornecedor
altas horas da madruga para resolver um problema de TI.
Imprevistos ainda que bem explorados por mentes com grandes
ideias, podem ser levados a casos extremos. Este, é apenas um deles.
Nossas mentes não elaboram apenas soluções, também causam problemas. Se o seu não é simples, imagine como era lá no meio da selva?
Fonte:
pt.wikipedia.org
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