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quarta-feira, 15 de maio de 2013

A força dos imprevistos

Da Minha Mente pro Mundo fala de algo que vai além do que se possa idealizar. Um “fenômeno”... situações que por mais que se tente evitar, caprichosamente elas insistem em aparecer: os imprevistos. Desmarcam reuniões, mudam voos, derrubam sistemas, jogam seu pão no chão com a manteiga virada para baixo e até mesmo, os colocam em situações extremas.

Se algo pode dar errado, dará”. – Edward A. Murphy

Imagem retirada de: domistecofernandel.blogspot.com
Seguindo por esta linha, seria o imprevisto algo planejado? Destinado ao erro? Quer dizer, se existe algum jeito de uma tarefa dar errada, é porque nós “escolhemos a dedo” a opção do erro?

Não pretendo ir por uma linha filosófica, mesmo porque, a formulação desta lei de Murphy foi dada pelo próprio, em constatação a um fato, uma pane em um aparelho. Este registrava os batimentos cardíacos e a respiração de pilotos mediante a desaceleração de aeronaves.

Obviamente seria ótimo considerar a prevenção dos imprevistos, análise de riscos e tal. Mas ai... qual seria a graça? Bom mesmo é ali no calor da emoção, com ações rápidas e criativas para sair das “saias justas”, ou não?

Um dos grandes imprevistos da história certamente aconteceu no Vietnã. Situações de risco que implicavam em viver ou morrer e neste contexto, pouco importa o lado, pois eram seres humanos na mira de armas e bombas.

Enquanto tropas e helicópteros americanos ocupavam o Vietnã, vietnamitas do norte usaram uma estrutura primitiva, porém, eficaz: longos e profundos túneis.

Imagem retirada de: pt.vietnamitasenmadrid.com
Eles eram escavados com as mãos e com pás. Atingiam até 20 metros de profundidade e em torno de 120 quilômetros de extensão, abrigando milhares de pessoas durante vários meses.

Imagem retirada de: viagemturismoja.blogspot.com
Em Cu Chi, a cerca de 70 quilômetros a sudeste de Saigon, havia túneis que se estendiam por debaixo das bases inimigas, criando entre os americanos a lenda dos fantasmas vietcongues. Eles apareciam de repente, metralhavam tudo e a todos e simplesmente... sumiam.
 
Imagem retirada de: viajandocomatraveltime.blogspot.com
Em virtude da situação não há o que festejar, no entanto, cabia aos americanos lidar com tais imprevistos.

Entrar nos túneis não era a melhor ideia, já que eles eram feitos considerando as medidas pequenas dos habitantes locais e ficar entalado lá, definitivamente não seria algo interessante.

É claro que sabemos das ofensivas, bombardeios, agente laranja, ataques planejados ou, seriam estes, imprevistos diante de imprevistos que saiam de pequenos buracos no chão? 

Difícil responder, no entanto, soldados de ambos os lados estavam diante de situações com fortes indicações para o erro e mesmo uma vitória diante de tantas perdas e sofrimento, poderia ser considerada como um erro.

Olhando por um lado diferente, a força dos imprevistos pode ir além da simplicidade de retirar a sujeira da manteiga passada no pão, remarcar um voo ou reunião ou, chamar um fornecedor altas horas da madruga para resolver um problema de TI.

Imprevistos ainda que bem explorados por mentes com grandes ideias, podem ser levados a casos extremos. Este, é apenas um deles.

Nossas mentes não elaboram apenas soluções, também causam problemas. Se o seu não é simples, imagine como era lá no meio da selva?

Fonte:
pt.wikipedia.org


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